sexta-feira, 7 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Musica no Teclado do seu Computador

Aqui vai a dica de um site divertido para jovens que gostam de música! Trata-se de um site onde você ‘transforma’ o teclado do seu computador num verdadeiro orgão electrónico. Ligue as colunas de som e experimente pressionar as teclas que aparecerão na tela do seu computador. Pode também utilizar o mouse o que proporciona [...]

http://ronwinter.tv/drums.html




Conhecendo e brincando com um Cânone


PLANO DE AULA


1. TEMA DA AULA: Conhecendo e brincando com um Cânone

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Apreciação do cânone em ré maior e do cânone Meu anel. Arranjo a duas vozes com a mesma melodia.

3. OBJETIVOS:
- Apreciar um cânone;
- Perceber o momento em que o segundo grupo vai entrar;
- Cantar a melodia Meu anel à capella e tocando com instrumentos de costume dos alunos;
- Criar ritmos para a melodia, por meio dos instrumentos dos alunos.
- Apreciar as dimensões utilitárias do objeto sonoro.
- Estimular a criatividade do aluno promovendo sua participação na elaboração e execução de um cânone onde serão explorados o canto, a instrumentação e o ritmo.

4. PROCEDIMENTOS:
1º momento: Os alunos apreciarão a música Cânon in D maior de Johann Pachelbel, por meio de CD, no computador. Em seguida, os alunos assistirão a um vídeo de Paulinho Winterle disponibilizado no Youtube em que ele brinca com o Canon usando sua voz.
(http://www.youtube.com/watch?v=kN61_VrTzRU)

2º momento: Como sugestão, o professor diz aos alunos que também construirão um cânone, baseado na canção Meu anel. Primeiro eles conhecem a letra e melodia e logo depois executam por meio de instrução do professor, que dividirá a turma em dois grupos: o grupo 1 começará a cantar. Quando chegar à segunda parte do cânone, o grupo 2 começará a cantar a primeira parte. Quando os dois grupos estiverem cantando, o se da primeira parte deverá coincidir com o se da segunda parte. Daí pra frente os dois grupos cantam. Fazer a turma cantar até que todos estejam seguros.

3º momento: Os alunos tentam descobrir pelo ouvido a tonalidade da canção e o professor pede que a toquem. Eles se organizarão para tocar e cantar a canção Meu anel e também compõem trechos em cima da melodia principal.

5. RECURSOS DIDÁTICOS: Folha com cópia da letra da canção Meu anel.

6. RECURSOS MATERIAIS: Notebook, caixas de som, guitarra, violão, contrabaixo, bateria e teclado.

7. AVALIAÇÃO: A expectativa é que os alunos percebam que estão diante de um cânone e descubram o momento em que os grupos devem começar a cantar e também se sintam livres para se expressarem através da música.

Canção Meu anel:
GRUPO 1                                                                             GRUPO 2





Se meu anel cair no chão

O meu amor se vai

Se vai um, vem mais                                             Se meu anel cair no chão

Veja o mar balançando em paz.                            O meu amor se vai

                                                                                  Se vai um, vem mais

                                                                                   Veja o mar balançando em paz

Vídeo:

Aula ministrada por mim e um colega no curso de Licenciatura em Música, da disciplina Prática de Ensino e Aprendizagem Musical 
Aula filmada:

A Música no Contexto da Arte e Educação



Ana Maria N. Gorski Damaceno [*]



           A Educação conforme a escritora americana Ellen White é o “desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, mentais e espirituais” e a arte contribui muito para esse desenvolvimento integral.
A escritora brasileira Ana Mae Tavares Bastos Barbosa mencionou: “Educação é o caminho que leva alguém a realizar as próprias descobertas e alcançar sua expressão própria”.
          Sabemos que os gregos, desde os tempos remotos, tinham como disciplinas primordiais à educação física e a música. A primeira, para desenvolver um bom físico e a segunda para uma mente sadia, “Mente sã em corpo são”.
         Todos os pais e educadores devem se convencer de que a música é um inestimável beneficio para a formação, desenvolvimento e equilíbrio da personalidade da criança e adolescente.
       Segundo o educador Paulo Dourado: “A música é a mais abstrata das manifestações do homem. Exprime o que de mais profundo há no espírito humano”.
         A utilização da música na educação de crianças é um grande estimulo ao desenvolvimento do pensamento criativo, da imaginação e de noção de forma. Os três elementos fundamentais da música, melodia, harmonia e ritmo, devem ser desenvolvidos cantando, ouvindo e tocando instrumentos até construídos pelos próprios alunos. O objetivo deve ser o desenvolvimento das faculdades intelectuais e sensoriais e a busca de uma interação enriquecedora entre ambas. Advoga-se a tese de maior intercambio entre arte, ciência e técnica e, de que “toda pessoa é talentosa”, procurando despertar no estudante sua sinceridade de emoção, sua agudeza de observação, sua fantasia e criatividade.
          O professor deve estimular os alunos à composição de músicas instrumentais e vocais. Deve permitir em primeiro lugar a exploração livre pelos alunos, depois, à medida que vão realizando as improvisações, professor e aluno selecionam o material, colocam numa ordem, ensaiam bem para que saibam as letras com precisão rítmica e melódica. As músicas podem ser integradas numa peça de teatro, numa coreografia, numa festival ou num recital ou concerto.
       Uma experiência aconteceu com alunos da Educação Artística do 2o. Grau, atual Ensino Médio, onde dividiu-se a classe em vários grupos, escolheu-se um tema onde um grupo escreveu o roteiro da peça, outro pintou e improvisou o cenário, outro cuidou dos efeitos de luz e som, outros interpretaram os papéis, dramatizaram, o grupo dos músicos providenciou os fundos musicais e tocou na abertura, interlúdio e poslúdio.
        A classe trabalhou unida e arduamente, e apresentou um programa para pais e alunos da escola. Todos os alunos se realizaram e, felizes, foram coroados pelos seus esforços.
        Pela lei 5.692/71 o Brasil instituiu duas horas por semana para Arte nas escolas. Para nosso trabalho muitas vezes era pouco tempo e os alunos não se incomodavam em marcar ensaios extras, pois faziam por prazer e com gosto. O que acontece, é que muitas vezes professores pouco motivados, sem formação especializada ou, ainda pior, alguns pouco interessados em aperfeiçoar-se, sem idéias renovadoras, tornam essas aulas maçantes. Isto e mais o consenso antimusical de alguns pedagogos do nosso país “Música não serve para nada”.
        Opinião assim e, música, como arte turva, instintiva, impulsiva, sexualizada, pouco compatível com a sublimação cultural e mais a radiocacofonia, cotidiana e permanente, que provocam fenômenos de rejeição acústica, ensinam a desouvir.
        Todas estas ideias negativas de música formadas no século XX e a vinda de músicas ruidoras que, cansam e desgastam grandemente o sistema nervoso, deixam as pessoas irritadas e extremamente cansadas. Por outro lado, as músicas eruditas em geral, têm um efeito terapêutico muito grande, ajudando na cura de várias enfermidades, daí o termo “musicoterapia”.
       Infelizmente, alguns ainda advogam que as experiências em arte são luxo dispensável, podendo despertar perigosos impulsos para o efemininamento e a boemia. Até ligam sempre os artistas a pessoas desajustadas e metidas com drogas. O conceito de ensino da arte como adorno para as moças da classe alta até meados deste século, fixou a idéia que as belas artes e o estudo do piano e canto são só para o sexo feminino, concepção esta inteiramente errada.
         Instrumentos e Belas Artes não possuem sexo. São apropriados a todos independentemente de sexo. Tanto que os pianistas, cantores e pintores de maior projeção de todos os séculos são homens. Talvez, devido ao machismo existente em todo o mundo, em todas as épocas...
        Portanto as generalizações aos músicos e artistas são simplesmente absurdas! A música no decorrer de nossa vida e, na experiência artística-musical, sempre representou uma forma de libertação emocional, uma grande auxiliadora pedagógica por se aprender as demais matérias. Também para desenvolver: a coordenação motora, leitura dinâmica, criatividade, senso estético, concentração, desinibição, afetividade, auto-afirmação, equilíbrio, confiança, fluência, flexibilidade e originabilidade.
       É nosso objetivo reforçar que a música e, as artes em geral, podem contribuir para o equilíbrio emocional, psicológico e social do educando. Igualmente, que o ensino da música na arte educação, por pessoas devidamente especializadas, é de suma importância a fim de proporcionar uma melhor integração do indivíduo na família, escola e sociedade.