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Musicalização Digital
Esse blog é o meu cantinho virtual. Nele postarei as minhas experiências musicais durante o curso de Licenciatura em Música UNB/UAB, e discutirei sobre a Musicalização Digital - Novas Tecnologias do mundo moderno. Postarei trabalhos, artigos, depoimentos, fotos, partituras, vídeos, áudios, planos de aulas e brincadeiras musicais... Sejam bem vindos!
domingo, 23 de outubro de 2011
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Aprendendo a cantar
Se você quiser aprender a cantar, começe baixando o áudio do Curso Prático de Canto e aprenda em sua casa.
Clique aqui:
http://www.4shared.com/audio/4RXrElrR/CURSO__-_CURSO__PRTICO__DE__CA.html
domingo, 2 de outubro de 2011
Musica no Teclado do seu Computador
Aqui vai a dica de um site divertido para jovens que gostam de música! Trata-se de um site onde você ‘transforma’ o teclado do seu computador num verdadeiro orgão electrónico. Ligue as colunas de som e experimente pressionar as teclas que aparecerão na tela do seu computador. Pode também utilizar o mouse o que proporciona [...]
http://ronwinter.tv/drums.html
Conhecendo e brincando com um Cânone
PLANO DE AULA
1. TEMA DA AULA: Conhecendo e brincando com um Cânone
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: Apreciação do cânone em ré maior e do cânone Meu anel. Arranjo a duas vozes com a mesma melodia.
3. OBJETIVOS:
- Apreciar um cânone;
- Perceber o momento em que o segundo grupo vai entrar;
- Cantar a melodia Meu anel à capella e tocando com instrumentos de
costume dos alunos;
- Criar ritmos para a melodia, por meio dos instrumentos dos alunos.
- Apreciar as dimensões utilitárias do objeto sonoro.
- Estimular a criatividade do aluno promovendo sua participação na
elaboração e execução de um cânone onde serão explorados o canto, a
instrumentação e o ritmo.
4. PROCEDIMENTOS:
1º momento: Os
alunos apreciarão a música Cânon in
D maior de Johann Pachelbel, por meio de CD, no
computador. Em seguida, os alunos assistirão a um vídeo de Paulinho Winterle disponibilizado no Youtube em
que ele brinca com o Canon usando sua
voz.
(http://www.youtube.com/watch?v=kN61_VrTzRU)
2º momento: Como
sugestão, o professor diz aos alunos que também construirão um cânone, baseado
na canção Meu anel. Primeiro eles conhecem a letra e melodia e logo depois executam por meio de instrução do
professor, que dividirá a turma em dois grupos: o grupo 1 começará a cantar.
Quando chegar à segunda parte do cânone, o grupo 2 começará a cantar a primeira
parte. Quando os dois grupos estiverem cantando, o se da primeira parte deverá coincidir com o se da segunda parte. Daí pra frente os dois grupos cantam. Fazer a
turma cantar até que todos estejam seguros.
3º momento: Os
alunos tentam descobrir pelo ouvido a tonalidade da canção e o professor pede
que a toquem. Eles se organizarão para tocar e cantar a canção Meu anel e também compõem trechos em cima da melodia principal.
5. RECURSOS DIDÁTICOS: Folha com cópia da letra da canção Meu anel.
6. RECURSOS MATERIAIS: Notebook, caixas de som, guitarra, violão,
contrabaixo, bateria e teclado.
7. AVALIAÇÃO: A expectativa é que os alunos percebam que estão diante de um cânone e descubram o momento em que os grupos devem começar a cantar e também se sintam livres para se expressarem através da música.
Canção Meu
anel:
GRUPO 1 GRUPO 2
Se meu anel cair no chão
O meu amor se vai
Se vai um, vem mais Se meu anel cair no chão
Veja o mar balançando em paz. O meu amor se vai
Se vai um, vem mais
Veja o mar balançando em paz
Vídeo:
Vídeo:
Aula ministrada por mim e um colega no curso de Licenciatura em Música, da disciplina Prática de Ensino e Aprendizagem Musical
Aula filmada:
Aula filmada:
A Música no Contexto da Arte e Educação
Ana Maria N. Gorski Damaceno [*]
A Educação conforme a escritora americana Ellen White é o “desenvolvimento harmônico das faculdades físicas, mentais e espirituais” e a arte contribui muito para esse desenvolvimento integral.
A escritora brasileira Ana Mae Tavares Bastos Barbosa mencionou: “Educação é o caminho que leva alguém a realizar as próprias descobertas e alcançar sua expressão própria”.
Sabemos que os gregos, desde os tempos remotos, tinham como
disciplinas primordiais à educação física e a música. A primeira, para
desenvolver um bom físico e a segunda para uma mente sadia, “Mente sã em corpo são”.
Todos os pais e educadores devem se convencer de que a música é um
inestimável beneficio para a formação, desenvolvimento e equilíbrio da
personalidade da criança e adolescente.
Segundo o educador Paulo Dourado: “A música é a mais abstrata das manifestações do homem. Exprime o que de mais profundo há no espírito humano”.
A utilização da música na educação de crianças é um grande estimulo
ao desenvolvimento do pensamento criativo, da imaginação e de noção de
forma. Os três elementos fundamentais da música, melodia, harmonia e ritmo,
devem ser desenvolvidos cantando, ouvindo e tocando instrumentos até
construídos pelos próprios alunos. O objetivo deve ser o desenvolvimento das faculdades intelectuais e
sensoriais e a busca de uma interação enriquecedora entre ambas.
Advoga-se a tese de maior intercambio entre arte, ciência e técnica e,
de que “toda pessoa é talentosa”, procurando despertar no estudante sua
sinceridade de emoção, sua agudeza de observação, sua fantasia e
criatividade.
O professor deve estimular os alunos à composição de músicas
instrumentais e vocais. Deve permitir em primeiro lugar a exploração
livre pelos alunos, depois, à medida que vão realizando as
improvisações, professor e aluno selecionam o material, colocam numa
ordem, ensaiam bem para que saibam as letras com precisão rítmica e
melódica. As músicas podem ser integradas numa peça de teatro, numa
coreografia, numa festival ou num recital ou concerto.
Uma experiência aconteceu com alunos da
Educação Artística do 2o. Grau, atual Ensino Médio, onde dividiu-se a
classe em vários grupos, escolheu-se um tema onde um grupo escreveu o
roteiro da peça, outro pintou e improvisou o cenário, outro cuidou dos
efeitos de luz e som, outros interpretaram os papéis, dramatizaram, o
grupo dos músicos providenciou os fundos musicais e tocou na abertura,
interlúdio e poslúdio.
A classe trabalhou unida e arduamente, e apresentou um programa para
pais e alunos da escola. Todos os alunos se realizaram e, felizes, foram
coroados pelos seus esforços.
Pela lei 5.692/71 o Brasil instituiu duas horas por semana para Arte
nas escolas. Para nosso trabalho muitas vezes era pouco tempo e os
alunos não se incomodavam em marcar ensaios extras, pois faziam por
prazer e com gosto. O que acontece, é que muitas vezes professores pouco
motivados, sem formação especializada ou, ainda pior, alguns pouco
interessados em aperfeiçoar-se, sem idéias renovadoras, tornam essas
aulas maçantes. Isto e mais o consenso antimusical de alguns pedagogos
do nosso país “Música não serve para nada”.
Opinião assim e, música, como arte turva, instintiva, impulsiva,
sexualizada, pouco compatível com a sublimação cultural e mais a
radiocacofonia, cotidiana e permanente, que provocam fenômenos de
rejeição acústica, ensinam a desouvir.
Todas estas ideias negativas de música formadas no século XX e a
vinda de músicas ruidoras que, cansam e desgastam grandemente o sistema
nervoso, deixam as pessoas irritadas e extremamente cansadas. Por outro lado, as músicas eruditas em geral, têm um efeito
terapêutico muito grande, ajudando na cura de várias enfermidades, daí o
termo “musicoterapia”.
Infelizmente, alguns ainda advogam que as experiências em arte são
luxo dispensável, podendo despertar perigosos impulsos para o
efemininamento e a boemia. Até ligam sempre os artistas a pessoas
desajustadas e metidas com drogas. O conceito de ensino da arte como adorno para as moças da classe alta
até meados deste século, fixou a idéia que as belas artes e o estudo do
piano e canto são só para o sexo feminino, concepção esta inteiramente
errada.
Instrumentos e Belas Artes não possuem sexo. São apropriados a todos
independentemente de sexo. Tanto que os pianistas, cantores e pintores
de maior projeção de todos os séculos são homens. Talvez, devido ao
machismo existente em todo o mundo, em todas as épocas...
Portanto as generalizações aos músicos e artistas são simplesmente
absurdas! A música no decorrer de nossa vida e, na experiência
artística-musical, sempre representou uma forma de libertação emocional,
uma grande auxiliadora pedagógica por se aprender as demais matérias.
Também para desenvolver: a coordenação motora, leitura dinâmica,
criatividade, senso estético, concentração, desinibição, afetividade,
auto-afirmação, equilíbrio, confiança, fluência, flexibilidade e
originabilidade.
É nosso objetivo reforçar que a música e, as artes em geral, podem
contribuir para o equilíbrio emocional, psicológico e social do
educando. Igualmente, que o ensino da música na arte educação, por
pessoas devidamente especializadas, é de suma importância a fim de
proporcionar uma melhor integração do indivíduo na família, escola e
sociedade.
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